A Câmara Municipal de Várzea Grande realizou, na manhã desta quarta-feira (26.11), uma audiência pública para discutir políticas públicas, ações de acolhimento e melhorias na estrutura oferecida às pessoas idosas do município. O encontro reuniu representantes de entidades, moradores, políticos e lideranças comunitárias.
A professora Fátima Guedes, representante da associação Ajudando Mais Um e do Instituto Global Fênix, além de parceira da Faculdade UNICEIB, destacou que o principal objetivo do debate é garantir que os idosos sejam respeitados e ouvidos.

“Eles precisam ser ouvidos e acolhidos. Esse é o principal objetivo dessa audiência. Para nós, é maravilhoso ver esse espaço sendo aberto, porque buscamos que tenham uma vida melhor e sejam realmente valorizados”, afirmou.
Já a representante Tânia Mara reforçou que envelhecer não significa perder relevância social. “Ser idoso não é ser descartado, é ter experiência e saber ensinar. Precisamos colocar nossos idosos no campo do trabalho, resgatar o que eles sabem fazer e aperfeiçoá-los ainda mais. Eles são ativos e podem contribuir muito para Várzea Grande e para o mundo”, declarou.
A idosa Adalgiza Oliveira, de 68 anos, levou um relato direto sobre as dificuldades enfrentadas pelos grupos atendidos pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Jardim Glória.
“Falta de materiais. Já pediram, mas nada foi enviado. Os idosos precisam tirar do próprio bolso para conseguir realizar as atividades”, afirmou.
Adalgiza reforçou ainda a importância dos centros comunitários para a saúde emocional da população idosa. “Muitos idosos estão em depressão por ficarem sozinhos. Quando frequentam esses lugares, ficam mais felizes. Por isso, precisamos de mais visibilidade, equipamentos e materiais para que eles consigam aproveitar”, concluiu.
Fonte: VG Notícias


