Após a morte de Francisco, o novo papa será escolhido em um conclave, previsto para começar entre 15 a 20 dias após o falecimento do pontífice. Em teoria, qualquer homem católico celibatário pode ser eleito papa, mas, na prática, desde 1378 todos os eleitos faziam parte do grupo de cardeais votantes no conclave. Participam as escolha os cardeais com menos de 80 anos.
Desde antes da morte do papa, potenciais sucessores do pontífice são cogitados na imprensa internacional e entre fiéis. Confira quais são os nomes mais correntes neste momento:
Pietro Parolin (Itália) – Secretário de Estado do Vaticano, é considerado um diplomata habilidoso e um candidato de consenso entre diferentes alas da Igreja.
Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, é conhecido por seu trabalho em justiça social e diálogo inter-religioso.
Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Ex-arcebispo de Manila e atual prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, é visto como um possível primeiro papa asiático, com forte carisma e visão multicultural.
Peter Turkson (Gana) – Conhecido por sua atuação em questões de justiça social e desenvolvimento humano, seria o primeiro papa africano da era moderna.
Jean-Claude Hollerich (Luxemburgo) – Arcebispo de Luxemburgo e coordenador do Sínodo sobre a Sinodalidade, é reconhecido por sua abertura a reformas e diálogo dentro da Igreja.
Favoritos conservadores
Robert Sarah (Guiné) – Ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino, é uma figura proeminente entre os conservadores, crítico das reformas de Francisco.
Gerhard Ludwig Müller (Alemanha) – Ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, é conhecido por sua defesa da ortodoxia doutrinária.
Raymond Burke (EUA) – Cardeal americano, conhecido por suas posições tradicionais e críticas às mudanças promovidas por Francisco.
Outros nomes em destaque
Pierbattista Pizzaballa (Itália) – Patriarca Latino de Jerusalém, tem experiência significativa em diálogo inter-religioso no Oriente Médio.
Jean-Marc Aveline (França) – Arcebispo de Marselha, é apontado como um dos favoritos de Francisco, com forte atuação em questões de imigração e diálogo inter-religioso.
Fonte: Jornal O Tempo