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Especialista do HUJM faz alertas no Dia Mundial de Prevenção de Quedas

Um fato aparentemente banal, como um escorregão e uma queda, pode trazer consequências graves, tanto no ambiente hospitalar quanto no dia a dia familiar. Nesta terça-feira (24/06) é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, data instituída para conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção de quedas.
“As quedas podem trazer consequências como fraturas, escoriações, lesões musculares e até traumatismo craniano. Isso aumenta o risco de internação, de institucionalização e até de morte. Especialmente em idosos, podem impactar diretamente na mobilidade, com medo de cair novamente, e limitar seu nível de atividade”, explica a fisioterapeuta especialista em gerontologia do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT/Ebserh), Francielle Fialkoski Molina.
A especialista salienta que para evitar quedas, o primeiro passo é reconhecer que há riscos e atuar para que eles possam ser reduzidos por meio da conscientização e de cuidados específicos.

No hospital
No ambiente hospitalar, os principais fatores de risco são: idade (crianças menores de 5 anos e pessoas idosas); ⁠alterações cognitivas, que podem ser prévias à internação ou como manifestação de um quadro agudo, como o delirium resultante de infecções; ⁠pessoas com problemas de mobilidade ou que ficam muito tempo deitadas no leito; ⁠ambiente: altura da cama hospitalar, rodas da cama sem travas, piso molhado, sapatos inadequados, baixa luminosidade, uso de dispositivos como sondas; e ⁠uso de alguns medicamentos, como diuréticos e sedativos, ou aqueles que podem trazer tontura ou sonolência como efeito colateral.

Na rua ou em casa
Na rua, os fatores risco incluem a acessibilidade das vias públicas, como meio fio, calçadas, desníveis, canteiros, postes, raízes de árvores, entre outros. Já em casa, tapetes ou fios soltos, objetos espalhados pelo chão, móveis em área de circulação, assentos baixos (sofá, vaso sanitário, cama, cadeiras), degraus ou escadas, animais de estimação.
“Para além dos fatores ambientais, doenças como osteoartite, demência, Parkinson e dores articulares, problemas no andar e de equilíbrio, já ter histórico de quedas, podem ser acrescentados”, destaca Francielle.

Sinais de alerta
Os principais sinais de alerta são: insegurança para andar; ⁠preocupação ou medo de cair; ⁠diminuição na velocidade do andar (passando a andar mais devagar); ⁠alterações na forma de andar (passos curtos, arrastados, com desequilíbrios, ou com necessidade de sempre se apoiar em algo); ⁠e já ter tido alguma queda, mesmo que sem consequências importantes.
A fisioterapeuta afirma que a prática regular de exercícios físicos é fundamental para a prevenção de quedas e também para reduzir as sequelas caso as quedas ocorram.
“Os exercícios de equilíbrio são capazes de reduzir em até 50% o risco de queda em idosos, quando prescritos de maneira individualizada e sendo desafiadores. Além de exercícios de equilíbrio, deve-se considerar também exercícios de força e que melhorem a mobilidade dos idosos”.

Fonte: Por Rede Ebserh

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