A idade em que cachorros são considerados idosos depende da raça, segundo estudo

Labrador com pelos brancos — Foto: Freepik

Ainda que seja doloroso para os tutores, os melhores amigos do homem também passam pelo processo de envelhecimento. Contudo, pesquisadores Universidade de Liverpool descobriram que a terceira idade é alcançada em idades diferentes a depender da raça.

De acordo com o estudo, publicado na revista científica Journal of Small Animal Practice, um cão pode ser descrito como idoso a partir dos 12 anos e meio. Por outro lado, raças de porte menor tendem a envelhecer mais devagar, e por isso, a terceira idade só chega após os 14 anos.

“Este estudo nos permitiu, pela primeira vez, examinar quando os veterinários começam a notar que os cães estão em um estágio da vida em que os consideram “idosos” ou “sênior””, disse Carri Westgarth, que liderou a pesquisa, em comunicado.

Os cientistas investigaram os registros veterinários de 832 cães idosos de seis raças populares. Assim, eles conseguiram chegar a uma idade média de 12 anos e meio. E também perceberam que os Jack Russell Terriers, considerados de pequeno porte, somente chegam à terceira idade com 14 anos.

Veja a lista de idades que determinam quando um cão se torno idoso:

  • Média entre todas as raças: 12,5 anos
  • Jack Russell Terrier: 14,1 anos
  • Raças mistas: 13,2 anos
  • Border Collies: 12,7 anos
  • Spaniel Springer: 12,5 anos
  • Labradores Retrievers: 12,1 anos
  • Cocker spaniel: 11,7 anos

Principais problemas de saúde

Além das idades que demarcam os cães como idosos, os pesquisadores encontraram cinco principais problemas de saúde que afetam estes animais devido ao envelhecimento.

  • Problemas de peso (sobrepeso, baixo peso e perda de peso) afetaram 35% dos cães parte do estudo,
  • Problemas musculoesqueléticos (como rigidez e desafios de mobilidade) se mostrou relevante no histórico de 33% deles,
  • Problemas dentários afetaram 31%,
  • Problemas de pele (caroços, infecções ou queda de cabelo), que se mostraram um desafio para 28% deles, e
  • Problemas digestivos surgiram em 22% dos participantes.

Por outro lado, a equipe ressalta que o envelhecimento dos cachorros não é um processo “uniforme”.

“Embora os veterinários estejam frequentemente cientes dos desafios de saúde e bem-estar associados aos cuidados com cães idosos, as definições de velhice são variadas e até arbitrárias”, concluem os pesquisadores.

Fonte: O Globo

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